A arte e sua mediação na cultura contemporanêa
Este é o título de um texto, de Mônica Zelinski, que discute o papel do crítico de de arte na atualidade. Parte do pressuposto que entende o crítico como um mediador cultural, e questiona tanto a maneira em que ocorre e a quem serve hoje.
O crítico de arte, durante século XVIII, quando a apareceu, servia então de amparo para que o publico que visitava os salões pudesse selecionar as obras. Já naquela época, como afirma a autora, podemos dizer que havia uma certa clientela que buscava um profissional capacitado que pudesse então defender ou recusar obras e artistas. Ou seja, desde o seu surgimento, a crítica de arte tem servido como guia para o mercado de das artes. Assim como as exposições, o que as tornou indissociavéis na promoção das artes, tornando-as o principal contato entre a produção artística e seu público.
Vale dizer que, a critica de arte pode e deveria, como mediadora destes dois pólos, estabelecer conexões entre a produção artística, a proposta particular de cada artista e a sociedade em qual está inserido, gerando assim, caminhos para que o público possa assimilar essas propostas, aceitam-as ou rejeitando-as.
Acontece que, a crítica de arte tomou caminhos muito mais publicitários do que mediadores. No que os artistas contemporâneos gostam de chamar de pós-modernidade, as pessoas estão cada vez mais dependentes da mídia, e esta se vale da "crítica" para seduzir o público, ou seja, a nós, e determinar ( ao invés de mediar) o que devemos ou não entender como arte. Tudo isso, baseado no poder institucional que é muito mais movido por interesses econômicos do que realmente artisticos. Ou seja, o crítico virou marketeiro.
Mônica levanta uma questão interessante, que é a artes transformada em seitas. "Ao invés de cultura, temos cultos", comenta ela, valendo-se do discurso de Hal Foster. E assim vemos claramente a arte servindo como um Aparelho Ideológico do Estado. O público é seduzido por textos bem redigidos, porém pouco críticos, onde prevalece a mostra, ao invés da obra, como podemos perceber claramente na Bienais.
Cabe ao verdadeiro crítico, estimular o público a formar seu prório juízo crítico com relação à obras e artistas, proporcionado para tanto, as informações necessárias, sem guiá-lo ideologicamente. Isso é mediação, isso é promoção cultural. E precisamos de promoção cultural, mas não no sentido mercadológico do termo, pois esse acaba com toda a grandiosidade da arte, que encontra-se, principalmente, na diversidade.
O crítico de arte, durante século XVIII, quando a apareceu, servia então de amparo para que o publico que visitava os salões pudesse selecionar as obras. Já naquela época, como afirma a autora, podemos dizer que havia uma certa clientela que buscava um profissional capacitado que pudesse então defender ou recusar obras e artistas. Ou seja, desde o seu surgimento, a crítica de arte tem servido como guia para o mercado de das artes. Assim como as exposições, o que as tornou indissociavéis na promoção das artes, tornando-as o principal contato entre a produção artística e seu público.
Vale dizer que, a critica de arte pode e deveria, como mediadora destes dois pólos, estabelecer conexões entre a produção artística, a proposta particular de cada artista e a sociedade em qual está inserido, gerando assim, caminhos para que o público possa assimilar essas propostas, aceitam-as ou rejeitando-as.
Acontece que, a crítica de arte tomou caminhos muito mais publicitários do que mediadores. No que os artistas contemporâneos gostam de chamar de pós-modernidade, as pessoas estão cada vez mais dependentes da mídia, e esta se vale da "crítica" para seduzir o público, ou seja, a nós, e determinar ( ao invés de mediar) o que devemos ou não entender como arte. Tudo isso, baseado no poder institucional que é muito mais movido por interesses econômicos do que realmente artisticos. Ou seja, o crítico virou marketeiro.
Mônica levanta uma questão interessante, que é a artes transformada em seitas. "Ao invés de cultura, temos cultos", comenta ela, valendo-se do discurso de Hal Foster. E assim vemos claramente a arte servindo como um Aparelho Ideológico do Estado. O público é seduzido por textos bem redigidos, porém pouco críticos, onde prevalece a mostra, ao invés da obra, como podemos perceber claramente na Bienais.
Cabe ao verdadeiro crítico, estimular o público a formar seu prório juízo crítico com relação à obras e artistas, proporcionado para tanto, as informações necessárias, sem guiá-lo ideologicamente. Isso é mediação, isso é promoção cultural. E precisamos de promoção cultural, mas não no sentido mercadológico do termo, pois esse acaba com toda a grandiosidade da arte, que encontra-se, principalmente, na diversidade.